quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Desanimada

Desanimada com este inverno e este início de 2016.
P. ainda doente. Com febre desde sábado. Otite e antibiótico. Mas agora também deve ter apanhado nova virose  e espirra e tosse como se não houvesse amanhã. Isto é o que dá quando o resto da família faz visitas e está constipada. Depois é beijos para aqui e para ali no P., pegam nas mãos, mais beijinhos. E o rapaz que já não anda bem... zás! A partir de agora só há visitas lá em casa após inquérito sobre viroses. A sério que vai ser assim.
Febre baixou 2ª e 3ª para voltar a subir quarta. Quinta ainda andamos assim a ir para os 39º...
Depois o drama das baixas, das faltas, da ajuda (preciosa) da minha mãe, a única que nos dá uma mão neste departamento (aliás nem é dar a mão, ela literalmente assegura que não nos despeçam por faltas constantes).
T. tosse constantemente. M. lá se vai aguentando com umas mezinhas. E eu ando a arrastar-me mais uma vez. Já não sei se estou doente ou se é puro cansaço. Passei dias a tremer de frio mas não tinha febre. A conclusão a que chego é que é frio de não dormir a ponta de um corno.

Ontem fui-me abaixo novamente. Chorei ao telefone com a pediatra, chorei na farmácia (a pobre farmacêutica lá me consolou ahahaha, disse que me compreendia bem porque também tinha filhos pequenos e depois deu-me 2 caixas de vitaminas  - ómega 3 e mais outra coisa - a ver se arribo.)

Depois as lágrimas secam. E fico só com um ar sério e zombie. Tenho de ver se tomo melhor conta de mim. Durmo pouco, como mal, não faço exercício, etc etc. Começo a ter sequelas disso, sinto-me perra, levanto-me da cadeira e quase me doem as articulações ao levantar. É ridículo. Só tenho 39 anos. Tenho de cuidar melhor de mim.

O tempo está cinzento como os meus pensamentos.
Que passem estas gripes e otites de uma vez por toda. Por favor!
Por favor!

P.S. E o tio E., o último irmão vivo do meu avô materno, morreu esta madrugada. É estranho. Já não o via há anos, mas lembro-me bem dele. De ir à loja e de lá estarem os 3 irmãos restantes na grande azáfama que a loja sempre foi. Era o último de 14 se bem me lembro. E lá se foi a linhagem mais velha viva. Agora restamos nós: as filhas e as netas. E bisnetos (os meus filhos e os filhos das outras netas). E a vida continua. E eu continuo a achar tão estranha esta sequência implacável.

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