terça-feira, 29 de julho de 2014

Adivinhem quem faz anos hoje? :D


 
 
 

Sim, o bidu, o bonequinho, o godinho, o chuchinhas, este amorzinho que é um amorzão, este crescido cada vez maior e mais sabidão, mas ainda com uma inocência tão bonita.
Parabéns meu fofinho! <3

sábado, 26 de julho de 2014

1 mês, 1 kg!

Hoje fui ao médico para mais uma consulta de rotina. O P. (já tem nome o bidu mais novo) pesa quase 2 kg - está previsto pesar uns 3kg à nascença (é mais ou menos como foi com o M.) e eu num mês ganhei 1kg. O médico: "ah isto está óptimo! até 1,5 kg está optimo!"

Hum... ai é? então... venham os doces e essas coisas todas porque tenho é fome de doces, o resto é conversa :P

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Nãooooooooooo!!

E eu que seguia a 1ª season da série Drácula (umas das minhas histórias favoritas de todo sempre, seja qual for a versão que fizerem) com o carismático Rhys Meyers... descobri agora que (muito) provavelmente não vou ter a 2ª season! Opa... não posso crer... chuinf chuinf!
http://au.ibtimes.com/articles/552076/20140512/dracula-season-2-cancelled-renewal-nbc.htm#.U9F8RF7XnFI

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Carta a uma amiga especial

A uma amiga de longa data. A uma amiga que nunca vai ler este post, desconfio que por estar num blogue/diário sobre a minha vida como mãe. A uma amiga que mesmo assim será sempre especial, mas ultimamente mais afastada. A uma amiga e mulher a quem a vida lhe pregou a partida de não a deixar ter filhos (até agora, já lá vão uns anos, mas ainda acredito que a vida é cheia de surpresas).

Querida amiga,

Bem sei que a vida te tem pregado partidas. Sempre fui solidária contigo em muita coisa, especialmente quando estavas magoada com a vida, desiludida. Sempre te tentei dar esperança, dar o meu mais sincero ponto de vista, dar ânimo e consolar-te em alturas difíceis. Felizmente posso dizer o mesmo de ti. Quando andei perdida, desanimada, cansada e sem saber o que fazer face a situações difíceis, também me consolaste a ajudaste o melhor que pudeste e soubeste. Estar-te-ei eternamente grata por isso.
Muitas amizades adultas são sempre pontuadas por algum afastamento físico. Já não é como nos velhos tempos em que nos víamos diariamente e em que partilhávamos tudo até ao pormenor. As pessoas crescem, formam família, encontram novos companheiros, e têm empregos que lhes deixam pouco tempo livre. Passamos a ver-nos de mês a mês, depois de 3 em 3 meses, etc. O que nos vai safando ainda vão sendo os emails, FB, etc. É normal. Bem sei que o tempo é curto. E agora com um filho ainda o sei mais.
Mas é exatamente esse o tema que, temo, nos divide de momento. As crianças. Os filhos.
O tema é-te doloroso e talvez por isso sempre tenha evitado falar nele quando estou contigo (a não ser que queiras). Evito falar do M., evito a parte "família" nas nossas conversas, não me gabo das suas conquistas, não conto episódios engraçados que acontecem, não partilho dúvidas e angústias sobre a educação dele. Mas tal como eu faço o esforço de falar sobre tudo menos isso, por vezes também gostaria de ver o esforço desse lado para perguntares sobre ele, sobre como está a minha vida, a minha nova gravidez. Gostaria de partilhar contigo esta parte da vida tão doce e ao mesmo tempo tão angustiante. Gostaria que quisesses ver o meu rapaz, o meu bem mais precioso. Há quanto tempo não o vês? Um ano, dois? Tenho tanto orgulho no meu bonequinho e tu nem queres saber. Dói, sabias? A tua falta de interesse fere-me. Já sei... Já sei que é porque eu não compreendo a tua dor, nem imagino o que são os testes de fertilidade, os processos falhados, as dúvidas, o porquê das outras conseguirem e tu não. Eu até compreendo (acho eu). Mas claro que não imagino. Tento imaginar, mas não estou na tua pele. Só quem passa pelas coisas é que sabe delas, verdade? Por isso nem quero dizer que imagino aquilo por que passas. Mas porque me esforço por isso, é que, quando estou contigo, tento evitar o assunto "o meu filho".  E agora, a minha nova (e quase no fim) gravidez.
Mas, tal como eu me esforço para não te lembrar do que te queres esquecer, gostava tanto, mas tanto que me perguntasses de vez em quando sobre essas coisas... É pedir demais?
E a minha gravidez. Este novo filho tão aguardado, tão desejado. Mas nem tudo são rosas, sabias? Há coisas que correm bem, outras ainda em que está tudo bem mas... Os "mas" dos médicos são lixados, não são? Mas ando numa expectativa tão grande em conhecer este bebé :) Como será ele? parecido com o M.? parecido com quem? É um agradável mistério! Só quero ter um parto rápido e que tudo corra bem.
Será que os filhos vão ditar o fim da nossa amizade? ou arrefecimento brutal dela? Mas porquê?
A infertilidade ou o ter mais dificuldade em ter filhos é uma merda. É sim. Nem quero imaginar. Mas custa-me a crer que não se possa comemorar e partilhar a felicidade daqueles que têm o privilégio de os ter. E tenho algumas amigas que felizmente têm interesse nessa parte, ao mesmo tempo que partilham uma luta também por filhos.
E a essas pessoas agradeço-lhes do fundo do coração, porque acredito que não deve ser fácil o equilíbrio sobre a fina linha do "não consigo ter filhos (ainda)" e o "então e os teus filhos, como andam? que fofos? etc etc". Agradeço-lhes por conseguirem sentir e partilhar essa faceta da minha vida e a de muitos outros.
Estou a chegar a um limite. Não consigo mais perguntar sobre coisas da tua vida (por vezes a ti ou ao teu companheiro), interessar-me, sem ter uma pergunta de volta sobre como vai a minha. A amizade é partilha e interesse de ambos os lados.
Não correrei mais atrás de ti. Não perguntarei mais.

domingo, 20 de julho de 2014

O melhor do meu dia...

... de domingo.

Sem dúvida a ida ao cinema com o M. pela primeira vez. A ida ao cinema "a sério"!! Uma emoção. Lá descobri as sessões de cinema às 11h, o que dá imenso jeito - não corta as tardes e ainda aproveitamos o inicio da manhã para fazer outras coisas (sim, aproveitamos sempre imenso, dado que o piqueno acorda normalmente às 7h e pouco). E lá fomos ver os Aviões 2 com poucas expectativas de ver o filme até ao fim - em casa nenhum filme dura até ao fim, acho que a casa tem demasiadas distrações (brinquedos, lápis e papel, quintal, etc). Mas lá vimos até ao fim e o rapaz portou-se muito bem. Alguma impaciência aqui e ali, umas vezes mais interessado nas pipocas do que no filme, umas vezes sentado, outras de pé, outras ao colo do pai que lhe ia explicando umas coisas. E assim a coisa foi e foi muito bem. Ah e não esquecer o fabuloso encontro com um amigo da turma que também ia ver o filme com a irmã mais velha. Conseguimos ficar todos juntos e a excitação dos 2 (ficaram um ao lado do outro, claro!) foi digna de se ver. Foi tão, mas tão giro vê-los a falar e segredar coisas. Ainda houve tempo de, no intervalo, saltar e correr na zona em baixo junto à tela, e gastar algumas energias antes de voltar à 2ª parte do filme.
Foi uma experiência completamente nova para mim e deixou-me de sorriso na boca. Não vi com atenção (quase) nenhuma o filme, mas foi super divertido :)
E o M. já estava a perguntar se havia mais filmes :D

terça-feira, 15 de julho de 2014

Momentos

No carro:

- Mãe, quero ter um cãozinho.
- Ah... queres?... pois... são giros não é?
- São, gostava muito de ter um. Assim pequenino.
- ... Humm... pode ser que um dia... agora não...
- Mas eu queria.
- Mas já viste que agora vamos ter um maninho. Já vamos ter de cuidar dele, e olha que ele dá muito trabalho.
- Mas fazemos assim: tu cuidas do maninho e eu cuido do cãozinho.

E pronto, solução rápida e lógica :)

segunda-feira, 14 de julho de 2014

O melhor do meu dia

O constatar que o meu pequeno ainda continua com a inocência ternurenta típica das crianças. Está cada vez mais um rapazolas de 4 anos (faz este mês) que finge lutas com espadas, simula murros nos inimigos, dá saltos desafiadores, etc. Mas a sua linha de pensamento ainda é tão doce e ingénua que o coração me transborda de amor e ternura. É mesmo fofinho e meiguinho o meu menino... :)
Como dizia uma mãe num texto que li recentemente: estou viciada no meu filho. Tenho uma dependência da qual nunca vou recuperar.

Receitas fabulosas, visual incrível

Não sou muito de seguir blogues de culinária, mas confesso que por necessidade (um filho que vai passar a levar comida de casa para a escola e também o tentar quebrar a monotonia culinária caseira) comecei a pesquisar e de facto este blogue que mostro aqui é dos que mais me aprazem :)
Visualmente acho-o lindo (a parte visual para mim é mega importante - defeitos de profissão) e com receitas práticas e muito apetitosas. Estou fã :)


http://www.diascommafalda.com/



domingo, 6 de julho de 2014

O melhor do meu dia

Ou diria: o melhor do meu fds:
- Reler a avaliação do meu puto da escola.
- Fazer um boneco com ele partindo de um rolo de papel higiénico (projeto tipo arts and crafts) e ver o seu ar concentrado a por cola num tecido (e dp a dizer que já não quer mais - enquanto tenta tirar a cola dos dedos - quer ir lavar as mãos - é fino, parece que na escola a cola é sempre colocada com pincel).
- Ir buscar os meus homens à praia onde tinham estado a fazer praia e simultaneamente a ver os aviões. Ver pai e filho de costas a caminharem "prontos para a aventura só de homens" fez-me sorrir. E vê-los todos satisfeitos a voltar, com o mais novo de bola de berlin da mão a lambuzar-se, fez-me transbordar de ternura.
- Conseguir 1h ou duas de descanso, sozinha. Um pequeno time alone que foi precioso. É algo cada vez mais raro.
- Os pontapés quase permanentes do bidu que ainda está no forno.
- Os beijinhos que o M. lhe dá constantemente.

O mais cansativo do meu fds:
- O permanente cansaço e a sensação de me rebolar toda em peso pesado sempre que me levanto do sofá ou me ajoelho para arrumar algo e depois tenho de me levantar... Credo... tou acabada.
- As carradas de roupa de bebé a cheirar a mofo e cheias de manchas amarelas que descobri depois de estarem guardadas durante anos em sacos e caixas (numa garagem e numa arrecadação).
- As carradas de roupinhas, fraldinhas e lençóis que já tive de passar em 2 dias. Valeu-me a cadeira, a tábua de passar na altura mínima e a TV ligada... Só de pensar no que ainda falta lavar e passar... arghhh

A parte mais ansiosa dos meus dias:
- As carradas de coisas que ainda há por fazer... Tanta tanta coisa por tratar e tão pouco tempo. Estou a entrar na recta final e não tenho mala feita para o hospital, mala do bebé, quarto do bebé, coisas do bebé no geral...
- Começa este medo quase irracional sobre o parto. Evito pensar no que pode correr mal, mas é difícil. Tento concentrar-me que vai correr bem, mas depois tenho medo disto e daquilo. Rezo para que Deus, os Deuses, o Mundo, o Destino etc etc me proteja e ao bebé nesse momento. Ai vida... estar grávida é um stress.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Serei boa mãe?

Às vezes, como hoje, tenho as minhas (muitas) dúvidas. Faço tudo o que posso e não posso pelo meu filho. Tento dar-lhe asas quando acho que é para dar, protejo-o quando acho que é para proteger, dou-lhe para trás quando acho que é para dar, mimo-o sempre. Mas, às vezes, pergunto se até estas coisas são feitas nas alturas certas. Se faço bem. Se faço mal. Às vezes não sei se as respostas que lhe dou quando fala de coisas da escola são as melhores. Se o estou a ajudar ou a prejudicar. E só sei que nada sei. Pergunto-me se estou a dar demasiada importância a coisas que não têm importância. Afinal ainda só vai fazer 4 anos. Às vezes pergunto-me como é que uma pessoa que mal sabe se está a dar os passos certos na vida (eu) pode sequer educar outro ser e tentar que este seja uma pessoa boa, independente, feliz, confiante e que lute pelos seus objectivos. Às vezes pergunto-me se brincamos o suficiente com ele. Se devíamos fazer mais isto e menos aquilo... E como se não bastasse, parto para um 2º rapazolas e pergunto-me se no meio do caos que vai ser (pelo menos é o que todos dizem) tudo correrá bem. Se darei atenção a um ao mesmo tempo que terei de me dedicar a outro. Pergunto-me se a mudança de escola vem na altura certa - uma altura de revolução com um novo bebé.
Porque será que às vezes tudo parece tão simples e prático, e outras vezes tudo parece tão difícil? Isto de educar um filho tem muito que se lhe diga. E ainda a procissão vai no adro.
Hoje sinto-me frágil. Sinto-me a miúda que ainda tem de ser guiada na vida e não a mulher que tem de guiar.