terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O M.

... ao ver-me a preparar para sair e ir urgentemente ao Multibanco...

"Mamã! depois não te esqueças de voltar para casa!!"

:))))))))

domingo, 12 de janeiro de 2014

O mundo do M.

O M. está agora com 3 anos e meio. E o seu mundo é pura fantasia e magia. Literalmente. Tudo serve para me lançar feitiços: as mãos, uma caneta, uma vareta, o gancho de plástico do seu Capitão Gancho, e outros. O seu boneco favorito (à parte do Jake & equipa) é agora o fabuloso Tree Fu Tom, e passa horas a correr e saltar pela casa (que não é muito grande) a lançar feitiços a toda a gente. A sua cara concentrada / "cara de mau" (ou cara de super-herói em ação) são dignos de se ver. E passear na rua com ele é um dos momentos altos de qualquer dos meus dias. Fico logo alegre, mais bem disposta, e apetece-me saltitar e lançar feitiços também (em casa faço isso claro!, mas na rua tenho de manter a pose de mãe responsável ahahahaha).

Situação 1 - Estou num belo parque, numa zona enorme ajardinada e com arbustos em formato de animais. Um deles é um ameaçador  dinossauro. Inúmeros miúdos jogam à bola, andam de bicicleta, cirandam por entre casinhas de madeira e escorregas. Um deles, porém, (o meu) entretém parte do seu tempo a bradar ao dinossauro: xiiii-fuuuu-cãoooooooo!! (não percebo o que diz o Tree Fu Tom, mas é algo parecido com o que grita o meu filho) e os braços lançam uma poderosa magia enquanto grita: shhhhhhhhhhuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!! (ou fuuuuuuuuuuuuuuuhhhhhhh depende do momento). Posso dizer que me posso sentar uns bons 10 minutos enquanto o rapaz lança magias, antes de se lembrar que também quer ir para o escorrega e quer ver os patinhos, etc etc :)

Situação 2 - (esta quinta-feira passada) São 21h e finalmente saímos todos do consultório da pediatra... Enquanto o T. vai à farmácia buscar o 2º antibiótico da temporada, eu e um M. com 40º (não me lembro de ele ter uma temperatura tão alta desde que existe), ninguém diria..., atravessamos a central de autocarros em direção ao nosso carro estacionado um bocado mais longe. Pelo caminho ouve-se: "shhhhhhhhhhhuuuuuuuuuuuuuuuuu" e os braços de um bem quente mas enérgico M. lançam magia a um autocarro, depois a outro, e depois a mais uns quantos. Fala alto, excitado, e deixa-se arrastar comigo, bem seguro pela mão. Eu sigo a rir-me que nem uma tola.

Este seu mundo constante de fantasia dos 3 anos são uma delicia para mim e participo nele sempre que posso (e me sinto com energia). Adoro ter um filho rapaz :) Adoro quando salta do banquinho da sala com o seu gancho à la Capitão Gancho e arrebata tudo em seu redor (volta e meia lá tem de ouvir um berro para ter cuidado). Adoro a energia dele. Até as birras (algumas) me dão vontade de rir (agora volta e meia tem cada uma que me deixam pasmada, mas falarei disso qualquer dia).

Estou cada vez mais babada com o meu fofucho lindo :))

O melhor do meu dia

A Decisão. Boa. De. Cortar o cabelo.
Ora bem, depois de uns poucos anos com cabelo comprido, decidi que a partir do primeiro fim de semana de fevereiro (ou último de janeiro, logo vejo), darei um granda "chop" no meu cabelo. Neste momento dá-me pelas costas. Mas agora sinto que já me arrasto com ele (tal como a minha situação profissional neste momento)... Tenho adorado ter cabelo comprido, mas preciso de uma mudança; e que melhor altura do que esta, em que tudo na minha vida está prestes a mudar (com coisas mais ou menos, e com coisas boas também!)? A ser, que seja agora.
Ao contrário de Sansão eu ganharei força, nem que seja psicológica. Preciso de ser uma pessoa melhorada para enfrentar os novos desafios que me esperam.

Do que pesquisei e gostei, aqui está o estilo comum aos penteados: curto e descontraído.







Sempre a bombar

O nosso querido David (Beckham) não só já "desenha" roupa interior para homem na H&M como agora também lançou uma linha para miúdos. Haja contratos e publicidade :P
A verdade é que se o senhor fizer dos putos criaturas com metade do estilo que ele tem, estamos bem! :)


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A começar...

... a ver o copo meio cheio, em vez de meio vazio.

(a ver tudo o que vou perder, mas a imaginar tudo o que posso ganhar)


domingo, 5 de janeiro de 2014

Sobre Nunca Desistir

O meu início de 2014 está a ser no mínimo curioso...
Após umas boas entradas e muita fé da minha parte, o meu mundo foi abalado por notícias profissionais desanimadoras e por um fraco momento de saúde. Sem pré-aviso algum, de repente fiquei com uma inflamação brutal nos músculos da garganta (ou assim me disseram). Não sei o que despoletou isso: se algum "jeito" que dei ao pescoço, se a falta de ginásio anos a fio juntamente com 8h diárias ao computador, se o stress incrível desde há 1h ano e meio sobre "o que vai acontecer à empresa". Bom o stress finalmente rebentou com o início do ano e assim rebentou o meu estado de saúde. Depois de muito choro e desespero, de muito sofrimento por nem conseguir engolir saliva (os músculos apertam ainda a minha garganta como se alguém me sufocasse), e de um enfermeiro bem disposto que me deu uma bela injeção no rabiosque e me colocou uma droguinha na veia, a verdade é que 2 dias depois não melhorei por aí além. "Tens de ter paciência, estas coisas demoram a passar", mas bolas... lá que custa custa. Ontem passei 24h quase sem comer; engolir os medicamentos era mesmo só porque tinha mesmo, mesmo de ser. Estou com fome.
Para ajudar o início de ano, irei hoje ao velório da mãe de uma amiga minha... Morreu na véspera dos anos da filha. Ninguém merece... Nem queria acreditar na notícia; ainda no outro dia estávamos todos juntos a celebrar o novo ano e agora este novo ano começa meio empenado... O que se passa?

Quanto ao trabalho... mesmo tendo ataques de choro e pensando "porquê eu?", mesmo tendo pena de mim (sei que não deveria, não é "digno"), tento olhar de frente para as coisas. Ok, aconteceu. Apesar de me terem mostrado que correria de outro modo, o jogo mudou, as pessoas de facto dizem certas coisas quando precisam de certas coisas dos outros, e agora as condições são estas. Serei cortada de todos os hábitos até agora. Sei que mal passarei qualquer tempo com a equipa que me acompanhou durante anos. Sei que me sentirei muito sozinha. Sei que terei de fazer algum esforço para acreditar que as coisas correrão bem. Sei que terei de tomar nas minhas mãos algumas tarefas se quero levar o barco para a frente. Mas também sei que, para o meu próprio bem e da minha família, não posso desistir agora.

Agora será a altura de ver o que valho numa situação complicada. Agora é altura de puxar pelos meus cartuxos. Afinal não estou (ainda) no desemprego. Afinal alguém acredita ainda em mim (se eu acredito nela já é outra história, mas talvez seja bom acreditar um bocado). I will rise above. Ninguém me dará palmadinhas nas costas e me dará apoio moral, isso sei eu. Cada um por si, salve-se quem puder. E embora eu fique triste por mais uma vez constatar que o mundo laboral é um mundo de cão, não desistirei.

E mais, não desistirei de algumas ideias que tenho, de projetos meus. Ou é agora ou nunca será.

Descobri entretanto esta conferência, esta mensagem, esta oradora fantástica, esta nadadora que não desistiu aos 60 e poucos anos (para ouvir até ao fim, é interessante):


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O Melhor e o Pior do Meu Dia

O Melhor: a sensação, ainda recente, de que o novo ano ia correr bem, com tantos projetos, tanta esperança. E ainda sinto os risos e a algazarra das crianças cá em casa no fim de ano. Da correria, de 3 miúdos traquinas e muito fofos a brincarem muito. Ainda vejo a imagem da L. e do M. deitados a dormir na cama dele, exaustos. Ainda oiço os risos dos adultos.

O Pior: a sensação de que me puxaram a ficha e fiquei às escuras, às apalpadelas. Hoje no primeiro dia de trabalho depois das mini-férias, puxaram-me o tapete. Ok, não fiquei sem chão. Mas caí bem redonda no chão duro. Sinto-me desanimada, injustiçada. Sinto-me usada para depois me darem um chuto. Lá vou eu começar de novo. Pode ser um mar de novas possibilidades sim (tenho de pensar assim senão afundo-me), mas também pode ser um fiasco e tudo ter os dias contados. A partir de agora é tudo um ponto de interrogação. Em menos de 1 mês cortarei o cordão umbilical com a equipa que me acompanha há anos e passarei a estar rodeada de outra que não faço ideia se funciona per se. Quem um dia me disse "foste a melhor coisa que aconteceu a esta empresa" largou-me ao meu destino. Mais uma vez me lembro da frase: amigos amigos, negócios à parte. Nunca me posso esquecer - no mundo dos negócios não há amigos, só há interesses. Essa é a dura verdade. E eu já a sabia, mas queria acreditar que era melhor.
Pode ser que Deus escreva direito por linhas tortas sim. Já me aconteceu uma vez. Mas fonix... É cansativo, é injusto, e deixa-me novamente com a sensação de estar na corda bamba. Não farei mais parte de projetos que gostava tanto. Foi sem dúvida o pior do meu dia. Sentir que já fiz tanto, mas que no fim de contas nada fez diferença.
Amanhã lutarei para ver o lado positivo de tudo isto. Lutarei para ter novamente esperança.
Mas hoje só me apetece chorar.