segunda-feira, 22 de abril de 2013

Viver é...

... num dia de calor inesperado, fazer da praia o centro das brincadeiras, mesmo quando não estamos preparados para ela. É brincar e rebolar na areia sem medo que esta inunde depois o carro e as roupas (que até estavam bem lavadas e passadas, prontas para um bom passeio "seco"). É não pensar nos sapatos ou meias. É tirá-los e sentir aquela textura meio fina meio rugosa a entranhar-se e... sorrir. É não ter toalhas para nos secarmos depois e isso não ter importância nenhuma. É sujar a camisola de gelado e ficar é feliz por estar a comê-lo. Viver é aproveitar as situações inesperadas e exaltar o que elas trazem de bom. O trabalho que vem depois é um pormenor, a maior parte das vezes bem secundário.
Escolho viver assim. E vivo bem melhor.

E desde que tenho o M. cada vez mais é assim. O que importa se ele chega a casa sujo e todos os dias há roupa que vai para o cesto da roupa suja? o que importa se passados 3 meses de ter ténnis novos estes já estão prontos para o lixo se isso significa que se fartou de brincar e pular? O que interessa se fez xixi por acidente quando não devia? o que interessa se sujou a minha camisola com os dedos lambuzados de manteiga quando o propósito era dar-me um grande abraço?
Cada vez mais, desde que nasceu, esses pequenos contratempos são cada vez mais insignificantes aos meus olhos. Porque tudo isto significa que estamos a viver. A nossa vida, os nossos momentos. Uma nódoa na roupa não é nada comparada com a alegria que o momento trouxe, pois não? Não é melhor encolher os ombros e rir?
Eu acho que sim.

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