quarta-feira, 2 de março de 2011

O efeito "super-mulher"

Há dias em que as coisas não correm tão bem para as mulheres. Estamos cansadas, sentimos que que o peso do mundo (ou pelo menos do nosso pequeno mundo) recai sobre nós. Temos de pensar em tudo, fazer tudo, e não há uma horinha livre para tratarmos de nós, nem que seja fechar os olhos e respirar fundo.
Espera-se tudo das mulheres: que sejam amantes fenomenais, esposas dedicadas e sorridentes, mães extremosas e cheia de paciência, profissionais competentes e a tentar subir cada vez mais, filhas atentas e solícitas, noras simpáticas e dadas. 
Pelo caminho perde-se o ser individual, o "eu", o ser que gosta de ler, de se maquilhar, de ser vaidosa, de sair com as amigas, de ir ao cinema, ver exposições. O ser que anda sempre sorridente.
Onde é que ele anda? às vezes não sei, não tenho tempo para saber.

As mulheres não são supermulheres, mas por alguma razão que desconheço, nesta sociedade (machista)acabam sempre por o ser e nunca são reconhecidas por isso.

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