sábado, 5 de maio de 2012

Carta de Amor ao meu Bebé

...mais uma... :P

Amanhã é o Dia da Mãe. Do ano de 2012.

Meu querido M., meu "godinho", meu bochechas, meu amor,
Neste ano constato mais uma vez que a melhor coisa que já me aconteceu foi de facto ter sido mãe. O sentimento de amor desmesurado não é comparável a mais nada que já tenha sentido, o orgulho imenso em cada tarefa que fazes, cada palavra que dizes, cada beijinho que já me dás, cada abracinho que me envolve, cada birra de sono que só me faz sorrir e deixar de estar zangada por atirares com algo ao chão... TUDO o que tu fazes é fascinante. Não me canso de olhar para ti e ficar surpresa e agradecida por me estares a ensinar mais do que eu seguramente te estou a ensinar a ti. Eu a ti devo-te o melhor que sei e posso, porque quero e porque me sai naturalmente.
Estar contigo é sempre uma fonte de gargalhadas e boa energia. Se tenho um dia mau, quando vou ter contigo o meu espírito anima-se e esquece tudo. Se tenho um dia bom o estar contigo faz dele um dia ainda melhor. Simplesmente porque te amo imenso, porque és a melhor coisa do mundo.
Só tu me fazes mostrar o meu melhor lado. Contigo descobri uma meiguice, energia e instinto de protecção que desconhecia em mim por completo.
Apaixono-me por ti todos os dias. Por ti faria qualquer coisa. 
Amo-te muito muito muito.
Sei que um dia terás de voar, seguir o teu caminho e sei que a minha função é guiar-te o melhor que posso, amar-te o mais possível e assim dar-te segurança e as melhores ferramentas para fazeres com a tua vida aquilo que quiseres e puderes, para seres feliz com as tuas escolhas. Sei que és do mundo e não apenas meu.
Mas eu sim serei tua sempre. O meu coração, que bate mais depressa quando me chamas (e hoje em dia chamas-me muitas vezes), nunca esmorecerá, simplesmente porque serás sempre o meu bonequinho, o meu pequenino, o meu fofo que se porta sempre tão bem e que só precisa em troca de mimos e cuidados (e bolachas lol). Tudo aquilo que te dou não tem comparação com aquilo que me dás diariamente desde que apareceste na minha vida. És A fonte de alegria. 

Amanhã é mais um dia da mãe, mas é também mais um dia em que me lembras como sou sortuda por te estar a viver. Não preciso de prendas, só preciso de ti.

Amo-te daqui ao infinito.

A.



Episódio noturno:
Vim agora do quarto do M.
Começou a choramingar e como não parava, fui lá. Estava sentado a olhar para mim e não tinha chucha. Passeei as mãos pela caminha dele e nada. Então sussurei-lhe: M. a mamã vai-te buscar uma chucha e já vem, está bem?
Ele acena com a cabeça e deita-se.
(continuo fascinada com o facto de constatar que ele efectivamente percebe tudo o que lhe digo, ele, o M., aquele bebé de meses com movimentos descoordenados e próprios da idade, que nunca percebíamos se nos entendia ou não)
Vou à cozinha buscar uma chucha lavada e volto para lha dar. Ele está de novo sentado à espera, paciente. Faz um ruído de satisfação ao ver que volto com o objecto querido. Deita-se. Barriga para baixo, rabiosque para o ar. Tapo-o com o edredon e faço-lhe mais umas festinhas. Ele já dorme quentinho e seguro.

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